quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Quatro quintos...

Pode parecer que eu não estou levando esse blog a sério... eu sei.. até eu penso isso! Mas a falta de tempo é horrível. Às vezes acho que meu trabalho só atrapalha, que só perco tempo acordando cedo, pegando 2 busões lotados antes das 7h da manhã e se sentir deslocado e sem serventia o restante do dia.

Mas essa reflexão toda fica para outro post.. hoje é dia da quarta parte dos "50 melhores filmes que já vi":




Menina de ouro (Million Dollar baby): Clint Eastwood tem uma especialidade em mexer em feridas não cicatrizadas. Em despertar gigantes adormecidos. Pode parecer fantástico demais, porém, basta comparar “Os imperdoáveis”, “Bird”, “Sobre meninos e lobos” e os atuais “A conquista da honra” e “Cartas de Iwo Jima”. Nunca vi um filme antigo dele (não, eu não vi “As pontes de Madison”!), então só posso falar dele como diretor: ele é demais! E nesse “Menina de ouro” o elenco é sem igual. Sou fã do Morgan Freeman, não adianta! E os diálogos que foram escritos para o personagem dele são dignos de ouro mesmo. Ganhou 4 Oscars.


Crash: no limite (Crash): sabe aquele azarão? Aquele cavalo que ninguém aposta porque sabe que não tem chance de ganhar? Esse é o maior de todos! Quem apostaria nesse filme como o melhor de 2006? Gostei muito da história que, apesar de ter uma seqüência linear (diferente de “21 gramas”, por exemplo) não deixa de surpreender. É um filme parecido com a trilogia de “O senhor dos anéis”: um grande elenco, mas onde nenhum se destaca mais que os outros atores. Faturou 3 Oscars.


Forrest Gump: o contador de histórias (Forrest Gump): a melhor trilha de todos os tempos! Uma história incrível, com fatos e modificações que você fica até chocado. E aquele papo da caixa de bombons então?! É simplesmente ótima. Talvez o melhor papo em filmes que já vi até hoje. Levou 6 Oscars.


Carandiru: baseado no livro “Estação Carandiru” (livro esse que eu não li!), do (médico do Fantástico) Draúzio Varela, é um filme poderoso. Foi, durante um bom tempo, meu filme nacional “não-documentário” favorito. Tem suas pitadas de humor (negro) também. Vale muito a pena assistir.


Tropa de elite: provavelmente, junto com “Cidade de Deus”, o filme brasileiro mais comentado dentro e, principalmente, fora do país. Impactante ao extremo, porém ainda distante da realidade carioca. Foi responsável não só por um grande número de novos bordões no nosso dia-a-dia, mas também de um jeito totalmente brasileiro de merchandising: a pirataria consciente. Ou alguém duvida que o filme “vazou” de propósito? Lógico!


De repente é amor (A lot like love): não curto muito o tipo de filminho romântico, com mais mel do que colméia na primavera! E também não vou muito com a cara do Ashton! Mas o filme é bom. Foge dos clichês açucarados dos demais, criando uma história de idas e vindas que consegue chega num momento onde você não sabe se torce para eles terminarem juntos ou não. Sem contar que tem no elenco a Amanda Peet! Assisto tudo dela desde a época de “Jack & Jill” (seriado dominical do SBT de uns 10 anos atrás). A trilha é outro ponto forte.


Carros (Cars): o único filme de animação dessa lista. Assim como os filmes mais atuais (“Wall-e”, “Ratatouille” etc.), é um filme “infantil para adultos”. E uma história muito boa de reavaliação de prioridades e amizades. A trilha também é demais. Sheryl Crow cantando “Real gone” logo no começo é a cara do filme! E ainda tem a frase do Lighting MacQueen, uma das mais engraçadas: “eu desperto nos carros os instintos mais primitivos”... Catchaw!


O resgate do soldado Ryan (Saving private Ryan): quando a dupla Steven Spielberg / John Williams se une, é porque o filme vale muito a pena. ComTom Hanks então, nem se fala! Talvez o melhor filme sobre a Segunda Guerra Mundial já feito (juntamente com “O círculo de fogo”). Não vou mentir: nas cenas do cemitério, chorei sim! Afinal, “os heróis também morrem”... [M. F.]


Kill Bill: volume I & II (Kill Bill: v. I & II): Quentin Tarantino! O desgraçado mais inteligente e original que existe. Eu sei.. “Mas, e ‘Pulp Fiction’? E ‘Jackie Brown’?”! Realmente, a escolha foi difícil. Porém, não me arrependo. A trilha desse é, sem dúvida superior aos outros 2 citados. Uma Thurman está magnífica! Os duelos com Daryl Hannah e David Carradine são os melhores da minha curta vida cinéfila! O “som vibrante da vingança” nunca foi tão audível! rs

Bom, é isso.. a quinta parte eu vou demorar um pouco para postar.. uma bixete me fez pensar em outra coisa para escrever aqui.. mas não deixem de acompanhar cenas dos próximos capítulos!

H (be continued...)

Um comentário:

The Owl disse...

Eu gosto dessa história de listas! Só não copio a idéia pq passaria dias tentando escolher os filmes rs.
Tô curiosa pra ver sua digressão sobre a "Biblio o quê?"..rsrs
Valeu pelas palmas! Pelo menos uma poesia eu precisava escrever; questão de honra!