domingo, 29 de março de 2009

Cabeceira do H: quatro ases


Antes de começar realmente esse post, gostaria de dizer que está difícil, mas muito difícil mesmo manter esse blog funcionando. Vários problemas (que não cabe aqui mencioná-los), faculdade, stress no trabalho e demais preocupações vêm ocupando praticamente todo meu tempo disponível.

Mas não desistirei! E, aproveitando que um dos meus livros favoritos foi devolvido recentemente, resolvi citá-lo como dica. Sim, parece que domingo é do dia das dicas. Vamos lá, para o momento flashback:

Já falei aqui sobre "A Menina que Roubava Livro". Esse, como eu disse, não foi o primeiro livro publicado pelo autor Markus Zusak. Mas, como no Brasil, ordem só escrito na bandeira mesmo, então nada me surpreendeu quando, logo que terminei minha leitura sobre o Best-Seller do autor australiano, descobri pela internet o lançamento de seu segundo livro no país. Geralmente, quando recebo e-mail desses sites de compra, o apago automaticamente. Porém, quando vi a capa do novo livro de Markus Zusak, me senti mais do que tentado a ir até a livraria mais próxima. O título parecia enigmático além da conta. E realmente é.

"Eu sou o Mensageiro" (The Messenger), foi lançado em 2007, pela editora Intrínseca. Conta a história do jovem Ed Kennedy que, já aos 19 anos, se considera um fracassado de marca maior. E, pode acreditar, ele é. Mora com um cachorro tão fedorento quanto o Vale do Anhangabaú; taxista, passa os dias jogando cartas com três amigos tão derrotados quanto ele e, para completar, tem uma mãe amarga e rancorosa que só o trata mal. Como eu disse, um fracassado. Mas tudo muda quando ele, de maneira que nem ele sabe explicar, impede um assalto a banco. Logo ele vira capa de jornais como herói da cidade.

Todavia, essa não foi a principal mudança na sua vida. A história tem início mesmo quando ele percebe, no meio da sua correspondência uma ás de baralho com três endereços e horários. O que isso poderia significar? Afinal, o que ele precisava fazer? E, por que ele? Com o passar do livro, Ed descobre que a importância da vida pode estar em pequenos gestos, e esses, nem sempre precisam vir de pessoas conhecidas.

"Eu sou o Mensageiro" é o tipo de livro que apareceu no momento certo na minha vida. E o recomendo para todos aqueles que acham que não são importantes, ou se sentem incapazes de promover qualquer "macro-mudança".

Boa leitura.


H (às vezes, só precisamos de um empurrãozinho)

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