segunda-feira, 1 de junho de 2009

Ícones da 7a arte: a loira mais quente do pedaço!

"Eu sei que eu pertenço ao público e ao mundo, não por ser talentosa ou mesmo bonita, mas porque eu nunca pertenci a nada e a ninguém." [M. M.]

Marilyn Monroe nasceu em 1º de junho de 1926, em Los Angeles. Como a identidade de seu pai era desconhecida, recebeu o nome de Norma Jean Baker. Filha de Gladys Pearl Monroe, vítima de problemas psicológicos que logo a impediram de permanecer no emprego (era editora de filmes da RKO). A certidão de nascimento diz que o segundo marido de Gladys, Martin Edward Mortensen, é que é o pai biológico de Marilyn, mas até hoje isso é um mistério.

Impossibilitada de ficar com a mãe, Marilyn passou grande parte de sua infância em casas de família e orfanatos até que, em 1937, ela mudou-se para a casa de Grace Mckee Goddard, amiga da família. Em 1942, o marido de Grace foi transferido para a costa leste, e o casal não tinha condições financeiras para levá-la, na época com dezesseis anos. Para não voltar ao orfanato, Marilyn só tinha uma opção: casar-se com Jimmy Dougherty, de 21 anos, a quem estava namorando há seis meses. Segundo Jimmy, ela era uma menina doce, generosa e religiosa e que gostava de ser abraçada. Até então, Norma Jean amava Jimmy e eles estavam muito felizes juntos, até que ele entrou para a Marinha e foi transferido para o Pacífico Sul, em 1944.

Então, ela começou a trabalhar na fábrica Radio Plane Munition, em Burbank, na Califórnia. Alguns meses depois, o fotógrafo Davis Conover a viu enquanto estava tirando fotos de mulheres que estavam ajudando durante a guerra, para a revista Yank. Ele não acreditou na sua sorte, pois ela era um "sonho" para qualquer fotógrafo. Norma Jean posou para uma seção de fotos e ele começou a lhe enviar propostas para trabalhar como modelo. As lentes adoravam Norma Jean, e em dois anos ela tornou-se uma modelo respeitável e estampou seu rosto em várias capas de revistas. Porém, quando ela já havia começado suas aulas de teatro, mirando um estrelato ainda maior, seu marido Jimmy retorna do fronte.

Eles se separaram em junho de 1946. Dois meses depois, ela assinou seu primeiro contrato com a Twentieth Century Fox, em que ganhava U$125 por semana. Pouco tempo depois, tingiu seu cabelo de loiro (pois é, eles não eram naturais.. rs) e mudou seu nome para Marilyn Monroe, que era o sobrenome da sua avó materna.

Sua habilidade para a comédia, a sua sensualidade e a sua presença no ecrã, levaram-na a conquistar papéis em filmes de grande sucesso, tornando-a numa das mais populares estrelas de cinema dos anos 50. Apesar de sua beleza deslumbrante, suas curvas e lábios carnudos, Marilyn era mais do que um símbolo sexual: ela era querida no mundo inteiro.

Em janeiro de 1954, Marilyn casou com o jogador de baseball Joe DiMaggio, em São Francisco, na Califórnia. Eles namoravam há dois anos quando Joe pediu a seu agente que organizasse um encontro para os dois jantarem e a pediu em casamento. Durante sua lua de mel em Tóquio, Marilyn fez uma performance para os militares que estavam servindo na Coréia. A sua presença causou quase um motim, e Joe estava claramente incomodado com aqueles milhares de homens desejando sua mulher. Infelizmente, a fama de Marilyn e sua figura sexual tornaram-se um problema em seu casamento. Nove meses depois, Marilyn e Joe se divorciaram. Eles atribuíram a separação a "conflitos entre carreiras", e permaneceram bons amigos.

Disposta a livrar-se da imagem de furacão loiro, ela se muda para Nova York, para estudar na conceituada escola de atores de Lee Strasberg. Esse, justamente o responsável pelo casamento de Marilyn com o dramaturgo Arthur Miller, em junho de 1956. Logo ela foi reconhecida pelo seu trabalho em Quanto Mais Quente Melhor, de 1959, quando venceu o Globo de Ouro de "Melhor Atriz em Comédia". Enquanto eles estavam casados, em 1961, Arthur escreveu o papel de "Roslyn Taber" de Os Desajustados, especialmente para Marilyn. Estavam também no elenco Clark Gable e Montgomery Clift. Infelizmente, o casamento deles terminou em janeiro de 1961 e esse foi o último filme por completo em que Marilyn atuou.

Nessa época, os boatos dos encontros amorosos entre Marilyn e John F. Kennedy já se tornavam constantes nos jornais, chegando a envolver o alto escalão do FBI e até a Máfia.

Apesar de suas ilusões, Marilyn sabia que Kennedy desejava apenas a estrela cintilante de cinema, não a mulher que era. Ele pretendia livrar-se dela com elegância. Porém, concedeu a Marilyn um último momento de glória. Em seu aniversário, ela cantou com voz lasciva "Feliz aniversário, senhor presidente", metida num vestido que, reza a lenda, era tão apertado que foi costurado no próprio corpo da atriz. John Kennedy disse: "Já posso me retirar da política, depois de ter ouvido este feliz aniversário cantado para mim de modo tão doce e encantador."

Seu fim aconteceu na manhã do dia 5 de agosto de 1962. Aos 36 anos, Marilyn faleceu enquanto dormia em sua casa em Brentwood, na Califórnia. A notícia foi um choque, propagado pela mídia, explorando sobretudo o caráter misterioso em que o fato se deu, prevalecendo a versão oficial de overdose pela ingestão de calmantes. O brilho e a beleza de Marilyn faziam parecer impossível que ela tivesse deixado a todos. Ninguém sabe de fato o que aconteceu naquela noite. As gravações de seus telefonemas e outras evidências desapareceram. O relatório da autópsia foi perdido. Toda a documentação do FBI sobre sua morte foi suprimida e os amigos de Marilyn que tentaram investigar o que acontecera receberam ameaças de morte. Durante sua carreira, Marilyn atuou em 30 filmes e deixou por terminar Some things Got to Give. Seu nome representa ainda hoje mais que uma estrela de cinema e rainha do glamour, sendo para muitos um ícone, sinônimo de beleza e sensualidade, brilho e energia, que encantaram o mundo.

Algumas de suas interpretações:

* Como Agarrar um Milionário (1953)
* Os Homens Preferem as Loiras (1953)
* O Pecado Mora ao Lado (1955)
* Quanto Mais Quente Melhor (1959)
* Os Desajustados (1961)


H (Nasci na época errada!)

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