terça-feira, 18 de agosto de 2009

Frustração - 1a parte


Como é difícil lidar com frustrações. Perceber que todo aquele suor que encharcou sua testa, todo aquele trabalho árduo que lhe consumiu por horas madrugais a fio que, por sua vez, foram regadas a litros e mais litros de energéticos e cafeína.. enfim, imaginar que todo o esforço, a batalha interna em busca da perfeição (apesar de saber que ela não existe!), da excelência em forma impressa, que tudo isso foi em vão.

É impossível que algo "construído" durante mais de seis meses, pensado e repensado, negado e renegado inúmeras vezes, venha abaixo em menos de 15 minutos. Na verdade, esse era o meu conceito, baseado em concepções que se mostraram verdadeiros engodos. Doce ilusão! Mal sabia eu que, em se tratando de idéias, a única coisa impossível é a própria crença (desmedida) nessa sua existência.

Porém, não me darei por vencido tão cedo. Aceitei a derrota, ao mesmo tempo, como um aprendizado e um novo ponto de partida. Algo bom até, eu diria. Afinal, recomeçar nunca é do zero.

Terei bagagem acumulada e conhecimento necessários para evitar ao máximo os mesmos entraves. Trilharei caminhos semelhantes. Nada de atalhos arriscados e saltos sem pára-quedas. Se encontrar as mesmas bifurcações de antes, tomarei o rumo desconhecido. Assim, errarei mais e aprenderei o suficiente. Talvez não o suficiente, mas o necessário para, um dia, trilhar os meus próprios. Que venham os novos erros!

H (avante neurônios!)

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