sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Discussões biblioteconômicas


O que cinco anos de inanição não são capazes de fazer com uma mente hiperativa num corpo sedentário?!

Nessa época de férias escolares, enquanto me recordo que falta pouco tempo para a volta das minhas aulas, além do fato de esse ser o meu (provável) último ano de faculdade, sinto uma tristeza porque me lembro do início.

Me senti tão deslocado, demorando mais que o aceitável para me enturmar, que ficou difícil apreciar as inúmeras possibilidades que a faculdade e o curso ofereciam. Nada de EREBDs, ENEBDs, CEPEUSP, Bandeijão etc. Quinta & Breja?! Vinte, trinta minutos no máximo!

Meus veteranos, pessoas que poderiam tornar tais eventos mais simples e presentes em minha vida acadêmica, nem sequer me recepcionaram.

E, talvez, por vontade de fazer a diferença, unida a essa sensação de chegar ao fim da empreitada sem orgulho de nada, olhando pelo caminho percorrido e pensando "será que eu fiz algo para ser lembrado ou, ao menos, digno de lembrança?", resolvi então participar, recentemente, de um grupo de "veteranos" que, entre outras coisas, estão empenhados em garantir uma boa recepção aos novos alunos do curso.

É estranho se sentir ainda útil, apesar da "alta quilometragem" adquirida. Discutir palestras, monitorar eventos, mobilizar outras pessoas, debater decisões importantíssimas etc. Se eu soubesse como era se sentir assim desde o começo, teria feito parte dessa "biblio-família" a mais tempo.


H (just in time)

Um comentário:

The Owl disse...

Só espero que vcs não os enganem com aquela história de "bem-vindos aos melhores anos de suas vidas". Vão acabar pensando que o curso é bom..rs